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EDUCAÇÃO EM VALORES HUMANOS escolha ou necessidade?

 

 

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) elaborou um índice para medir os valores humanos (IVH-E) que busca dar materialidade à discussão sobre a importância dos valores para o desenvolvimento humano indicando o grau de respeito a valores, e capta a percepção dos indivíduos sobre situações vivenciadas no dia a dia nas áreas de Saúde, Trabalho e Educação. De 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior) o Brasil foi avaliado na Educação no baixo índice de 0,54. Os valores abordados na pesquisa são: respeito, liberdade, reciprocidade e convivência.

O que a ONU propõe é um equilíbrio entre o IDH, que se concentra em resultados e o IVH que tem sua atenção nos processos que levam a um pior ou melhor desenvolvimento humano.

Uma educação que prioriza o conhecimento externo, que está confinada à conquista acadêmica e que somente prepara o indivíduo para o mercado de trabalho e para a elevação do IDH não está habilitada para promover a retidão, desenvolver o caráter, estimular o respeito ao diferente, melhorar a convivência e fazer o Ser Humano mais compassivo.

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De que serve todo o conhecimento para a conquista do mundo exterior se o homem não pode compreender a sua própria natureza intima?

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A pesquisa do IVH-E confirma a urgência de propostas para a educação que tragam um equilíbrio entre o conhecimento intelectual e o conhecimento interior do Ser Humano. Objetividade (cabeça/intelecto) e subjetividade (psique/coração) presentes na Educação em prol de um Ser Humano INTEIRO, que se reconheça pertencente e responsável pela Vida no planeta, que haja com retidão e caráter e que compreenda que sua felicidade está interligada à felicidade como um todo.

A escola é o lugar, por excelência, destinado à transformação pessoal. Porem, não é somente o numero de instituições ou de livros que garantem a qualidade do ensino. Para uma educação de qualidade, acima de tudo, é necessária a presença de um professor que além de uma formação adequada, seja centrado, equilibrado emocionalmente e que seja capacitado para ser o facilitador do processo de autoconhecimento de seus alunos.

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Mas como estão os professores no Brasil?

 

Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) constatou que 43% dos professores apresentam sintomas da Síndrome de Burnout (perda de energia), considerada como um tipo de estresse de caráter persistente. Um professor que trabalha nessas condições pouco pode contribuir para o desenvolvimento dos seus alunos. Também, pouco pode contribuir para a diminuição dos índices de violência que ocorrem no ambiente escolar ou mesmo para a erradicação do analfabetismo, a superação dos índices de evasão e repetência e muito menos ser facilitador dos processos de autoconhecimento entre seus alunos.

Por atender essa demanda, foi elaborado o programa de EDUCAÇÃO EM VALORES HUMANOS – Vivências e Ações, direcionado para professores e que propõe um equilíbrio entre o conhecimento racional, através de estudos de vários teóricos e de praticas pedagógicas que priorizam a essência do Ser Humano e o autoconhecimento, através de vivências que despertam os Valores que são da natureza do Ser.

O programa oferece ferramentas para uma ação transformadora para a Educação através de umametodologia que dinamiza o espaço de aprender, o espaço do fazer, o espaço do conviver e o espaço do SERcontribuindo assim para atingir o tópico referente à Educação das metas do milênio proposto pela ONU.

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